A célula fotovoltaica é uma aplicação prática do efeito fotoelétrico, descoberto em 1887 pelo físico alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894) e explicado em 1905 por Albert Einstein (1879-1955). Quando a luz
incide sobre certas substâncias, descola elétrons que, circulando
livremente de átomo para átomo, formam uma corrente que pode ser
armazenada. A célula fotovoltaica que transforma a luz (natural ou artificial) diretamente em eletricidade, é composta geralmente por uma placa de ferro recoberta por uma camada de selênio e uma película transparente de ouro. A luz atravessa a película, incide sobre o selênio e retira elétrons, que são atraídos pelo outro, um ótimo condutor de eletricidade.
A película de ouro é conectada à placa de ferro, que recebe os elétrons
e os devolve para o selênio, fechando o circulo e formando uma corrente
contínua (como a das pilhas comuns), de pequena intensidade. Esse tipo
de energia, comum em satélites de comunicação, só não é utilizado em
larga escala devido ao seu baixo rendimento, servindo apenas para
projetos experimentais e alguns tipos de relógios e calculadoras.
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