sexta-feira, 15 de abril de 2011

Petróleo: fonte renovável de guerras

"O controle pelo controle dos recursos naturais voltou ao palco principal da geografia". A afirmação de Michael Klare, titular da cadeira de Paz e Segurança Mundial no Hampshire College e na Amhrest University, nos Estados Unidos, foi feita em seu livro "Resource Wars: the new landscape of global conflict". Klare argumenta que guerras como a do Golfo, a operação no Afeganistão e a anunciada intervenção no Iraque, pelo Estados Unidos, situam-se entre as disputas pelo controle de um recurso natural estratégico e fundamental: o petróleo.
Na opinião de Klare, uma boa parte das guerras de conquista e posicionamento estarão marcadas pelo controle geo-estratégico de recursos como os energéticos, os sistemas aqüíferos, minerais e florestais.

Guerras como a do Yom Kippur (1973), Irã x Iraque (1980-1988) ou a do Golfo (1991) são diretamente relacionadas às disputas pelo petróleo por vários intelectuais. Mas nem todos concordam que a causa fundamental seja o petróleo. Para o geógrafo Nelson Bacic Olic, o petróleo foi um dos elementos da Guerra do Golfo, mas não o único. "Saddam Hussein invadiu o Kwait também porque não reconhece que haja ali uma fronteira. A questão é que as fronteiras que conhecemos hoje no Oriente Médio, assim como as dos países africanos, são fronteiras artificiais, que vêm sendo feitas, por exemplo, pelos europeus desde o período colonial", diz Olic. Para ele, outra razão importante para essa guerra, e também para a anterior contra o Irã, é a necessidade do Iraque de uma saída mais ampla para o mar. "A única saída do Iraque é pelo estuário comum entre os rios Tigre e Eufrates, chamado Chatt-El-Arab. Uma das razões dessas guerras foi a tentativa do Iraque de ampliar seu espaço para a exportação", diz o geógrafo, que acredita também que os futuros conflitos no Oriente terão muito menos a ver com petróleo e muito mais com água.

A opinião é de certa forma compartilhada por Saul Suslick, diretor do Cepetro (Centro de Estudos do Petróleo) da Unicamp. Para ele, cada vez mais existe um esforço mundial para uma menor dependência do petróleo. Nos Estados Unidos, ao mesmo tempo que existe a preocupação de diversificar as fontes de energia, há um estoque de petróleo e seus derivados e uma campanha para explorar petróleo em territórios norte americanos não explorados. Suslick argumenta que por esse motivo e pela menor importância que o petróleo assume hoje, se comparado a década de 70, dificilmente poderá ocorrer um novo choque nos preços do petróleo. "O petróleo ainda ocupa uma agenda de preocupações, mas cada vez mais os conflitos estarão vinculados a outras questões, como a água, por exemplo", afirma Suslick.

Para Nelson Bacic, o mundo hoje é menos dependente do Oriente Médio também porque existe uma outra área muito promissora para exploração do petróleo: a região que bordeja o Mar Cáspio. "O Azerbaijão é conhecido atualmente como o novo Kwait. Junto com o Cazaquistão e o Turcomenistão possui mais petróleo que o Golfo Pérsico. A fronteira das regiões produtoras de petróleo está se deslocando para a Ásia Central", diz Bacic.

Ambições das potências do mar Cáspio
(Projeções e metas estratégicas para 2010)
Países Petróleo (1) Exp. Petróleo (1)
Azerbaijão 1,2 1
Cazaquistão 2 1,7
Turcomenistão 0,2 0,15
Fonte: Energy Information Administration, www.eia.doe.gov
Notas: (1) Milhões de barris diários

O Programa Traceca (Transport Corridor Europe, Caucasus, Asia) confirma essa idéia. Lançado numa conferência em Bruxelas em 1993, o programa pretende desenvolver um corredor de transporte, num eixo leste oeste, cruzando o Mar Negro através do Cáucaso e do Mar Cáspio até a Ásia Central. Com assistência técnica e financeira da União Européia e do Banco de Desenvolvimento da Ásia, o sistema de transporte deverá incluir rodovias, ferrovias, portos e oleodutos num trajeto ainda não definido, pela Ucrânia, Bulgária, Moldova, Romênia, Turquia, Georgia, Azerbaijão, Turcomenistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Kirquistão.

Segundo texto do jornalista e historiador José Arbex, para a revista Caros Amigos, o Traceca será um componente fundamental de estruturação da Eurásia no século XXI, como eixo de transporte de petróleo ou corredor de mercadorias. Para Arbex, o traçado da futura rota ajuda a compreender o interesse americano pelo Afeganistão, uma região de acesso entre o extremo asiático, o Oriente Médio e a Europa, e os conflitos entre a Índia e o Paquistão pela região da Caxemira, que pode se tornar um dos pontos de passagem da rota.

Mesmo que esteja ocorrendo esse deslocamento de interesses para a Ásia Central, atualmente o foco de tensão relacionado ao petróleo ainda é o Oriente Médio. De acordo com o Relatório Nacional de Política Energética do Estados Unidos de 2001 (Report of the National Energy Policy), o abastecimento norte-americano depende das reservas do Golfo Pérsico e coloca como prioridade o acesso dos Estados Unidos a essas reservas.

Segundo Michael Klare, o Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos declarou em 1999, que os norte americanos continuariam tendo um interesse vital em assegurar seu acesso aos suprimentos de petróleo no exterior e, neste sentido, deveriam conscientizar-se da necessidade de estabilidade e segurança regionais em áreas chave de produção, a fim de assegurar esse acesso aos recursos e sua livre circulação. Ainda segundo Klare, o presidente Jimmy Carter em 1980 afirmou que qualquer intenção de potências hostis para a interrupção da circulação de petróleo do Golfo Pérsico seria considerado como um ataque aos interesses vitais dos Estados Unidos, que poderia ser reprimido por qualquer meio necessário, incluindo a força militar.

Após o ataque de 11 de setembro ao World Trade Center foi aberto um precedente contra o terror que relaciona-se também com a necessidade "vital" norte-americana pelo petróleo. Não apenas o Afeganistão é um ponto de passagem estratégico, mas o Iraque, atualmente ameaçado pelos norte americanos, detém uma reserva potencial de petróleo que, em tese supera, as atuais reservas da Arábia Saudita principal fornecedora dos Estados Unidos.

De acordo com o estudo "Panorama do Petróleo e Gás 2002", realizado pela empresa italiana ENI (Ente Nazionale Idrocarburi), o Iraque é o país com maior disponibilidade de reservas, para um total de 130 anos, seguido pelo Kuwait, com reservas para 123 anos, os Emirados Árabes Unidos, para 105 anos, a Arábia Saudita, para 81 anos, e Venezuela, para 67 anos.
Países Reservas Comprovadas Produção Exportação
Iraque 112.500 milhões de barris 2,593 milhõesde barris diários 1,710 milhõesde barris por dia
Arábia Saudita 262.697 milhões de barris 7,888 milhõesde barris diários 6,035 milhõesde barris por dia
Fonte: Organization of the Petroleum Exporting Countries www.opec.org

De acordo com a Energy Information Administration, o Iraque, antecipando uma eventual suspensão das sanções econômicas impostas pela ONU e pelos EUA desde o final da Guerra do Golfo, assinou acordos com companhias da Rússia, França e China sobre as reservas potenciais de petróleo e gás, que serão efetivados quando as sanções forem suspensas. Segundo Michael Klare, os dissidentes americanos escolhidos por Washington para liderar o novo regime de Bagdá, após eventual queda do ditador iraquino, ameaçaram cancelar todos os contratos com os países que não auxiliarem na derrubada de Saddam Hussein.. O professor de Paz e Segurança Mundial Michael Klare afirma que o controle sobre as reservas potenciais iraquianas será estratégico no século XXI e prevê, que independente dos resultados das atuais inspeções da ONU no Iraque, uma invasão norte americana nesse país ocorrerá no máximo na terceira semana de fevereiro de 2003. Mesmo que existam outros elementos importantes entre os motivos para alguns conflitos, o petróleo, fonte não renovável de energia, continuará sendo na sua história, uma fonte constante de guerras.

(MK)

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Atualizado em 10/12/2002
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Aula Prática de Química (Coloração, Tioglicolato, Hidróxidos) e Transformação Capilar

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Quimica presente nas Unhas

Queratina


Unhas fortes: presença de queratina.


 A queratina é uma proteína encontrada em humanos e animais. No homem essa proteína está presente nas unhas e cabelo. A composição dessa proteína é de aminoácidos, e um em especial: a cisteína.

A queratina é tão importante para o crescimento e vitalidade de cabelos, que é comum ser realizado em salões de beleza os tratamentos capilares a base de queratina, a aplicação desta proteína no couro cabeludo fornece maior brilho e proteção aos cabelos.

A queratina está presente também em animais, nas unhas, pêlos e chifres. Por exemplo, o rinoceronte tem seus chifres resistentes ricos em queratina e os cágados possuem uma densa camada de queratina no corpo, é uma carapaça dura nas costas, também chamada de casco, que é formada por uma camada externa à base de queratina, e outra interna, óssea.

A resistência apresentada pela queratina é quimicamente explicada pela presença de muitas ligações enxofre-enxofre entre as cadeias de polipeptídio, essas cadeias estão muito próximas fazendo com que a queratina seja dura e resistente. Ainda bem, por que a queratina possui função de proteger, por exemplo, nossos dedos de eventuais pancadas.
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Unha bonita? Só com a saúde perfeita.Se  você quiser ter unhas bonitas assim ,alimente-se bem,porque a queratina de nossas unhas depende de nossa alimentação.
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Da mesma maneira que você mostra sua personalidade, seu estado de espírito e dita tendências da moda através das suas unhas esmaltadas, você também deve olhar para as suas próprias unhas e saber o que elas querem lhe mostrar  – sim, as suas unhas são o espelho do seu organismo e elas mostram o que você é e como está. Portanto, tudo agora está apenas em suas mãos, literalmente.
Nossas unhas são compostas de queratina, um tipo de proteína sintetizada que serve para formar diversas estruturas do corpo. Embora fortes, as unhas dever ser flexíveis, brilhantes e lisas, sem irregularidades na lâmina (o local onde se passa o esmalte). Traumas na cutícula e na matriz da unha fazem com que elas cresçam tortas e irregulares.
As unhas das mãos, a cada dez dias, crescem cerca de 1mm, 3 vezes mais rápido do que as unhas dos pés.
Uma unha saudável deve aliar o uso de produtos específicos, cuidados diários e, especialmente, uma ingestão suficiente de proteínas, vitamina A e complexo B e sais minerais como zinco, iodo, ferro e cálcio.  Uma má alimentação e a escassez dos nutrientes citados resultam em unhas que se tornam fracas, se quebram com maior facilidade e frequência, descamam, apresentam manchas e se tornam irregulares, além do que, ficam mais suscetíveis a doenças e ao ataque de fungos.
Segundo a Dra. Tamara Mazaracki, médica e especialista em nutrologia –“as unhas são como um espelho da saúde no corpo. Elas devem ser muito bem cuidadas, e qualquer tipo de problema que persista, requer a atenção de um médico.” – alerta. “Unhas fracas também podem ser devido a traumas no leito da unha, deficiências glandulares (hipotireoidismo) e outras doenças como micoses e psoríase.” – afirma Dra. Tamara. (vide box “Problemas mais comuns nas unhas”)
Problemas mais comuns nas unhas
Unhas pálidas, sem cor Anemia, deficiência de ferro
Unhas ressecadas que quebram com facilidade e descamam Falta de vitamina A, proteínas e cálcio
Unhas que não crescem Deficiência de vitamina A e zinco, ou uso de certos medicamentos
Unhas muito finas e quebradiças Falta de proteína
Unhas com linhas horizontais e frágeis Falta de vitaminas do complexo B, principalmente a biotina e enxofre. Pode também ser por conta de algum desequilíbrio hormonal
Unhas com linhas verticais e frágeis Deficiência de ferro ou anemia
Unhas com pontos brancos Pode ser por deficiência de zinco ou por trauma na base ou leito da unha.
Unhas com manchas escuras e avermelhadas Pode ser trauma ou sinal de câncer de pele – procure um médico urgentemente
Unhas com manchas amareladas Problema respiratório como bronquite ou infecção por fungos e bactérias
Unhas que soltam do  leito Psoríase ou intoxicação por medicamentos
A nutrição das unhas
Uma boa alimentação, rica em vitaminas, minerais e proteína, reflete em unhas fortes e bonitas. É extremamente necessário beber água, muita água. Assim como a falta crônica de água deixa nosso corpo desidratado, o mesmo acontecerá com as unhas: secas e sem nenhuma hidratação. A dica da Dra. Tamara é – “Se você não gosta de água pura, misture meio a meio com suco de frutas – assim você complementa com as vitaminas e minerais presentes nelas. Lembre-se: seis a oito copos de água por dia só lhe farão bem.”
Os elementos essenciais para unhas perfeitas
Biotina
O que é:
vitamina que faz parte da família B.
Para que serve: essencial para manter as unhas fortes e agilizar o seu crescimento.
Sinais de deficiência da Biotina no organismo: unhas fracas que descamam com facilidade. Quem sofre de dermatite seborreica e queda de cabelo, deve caprichar na ingestão da biotina.
Onde encontrar: na gema dos ovos, couve, tomate, alface, cenoura, amêndoas, levedo de cerveja, cogumelos, cebola, salmão, peito de frango e de peru, fígado bovino, espinafre, couve-flor, repolho, pepino, leite de vaca e de cabra, queijos, morango, aveia, nozes.
Vitamina A
O que é:
vitamina antioxidante
Para que serve: ajuda a manter a visão, a função imunológica, o metabolismo ósseo e a saúde da pele, cabelos e unhas.
Sinais de deficiência da Vitamina A no organismo: unhas que demorar a crescer. Se a sua pele tem tendência à dermatite, a deficiência dessa vitamina pode ser a causa.
Onde encontrar: vegetais e frutas de cor amarela, laranja e verde-escura, como brócolis, espinafre, couve, cenoura, abóbora, batata doce, melão, manga, laranja, e no leite, queijo, manteiga, fígado de galinha, óleo de peixe, pescados, frutos do mar, ovos.
Ferro
O que é
: é um sal mineral
Para que serve: está diretamente envolvido no transporte do oxigênio pelas hemácias, as células vermelhas do sangue.
Sinais de deficiência do Ferro no organismo: anemia, dor nas pernas, cansaço, queda de cabelos, unhas fracas e quebradiças. Linhas verticais aparecem nas unhas e existe uma palidez no leito ungueal.
Onde encontrar: carne bovina, frango, atum, salmão, fígado e outras vísceras, carne de porco e carneiro, ovos, todos os feijões, pão integral, germe de trigo, açaí, beterraba, vegetais folhosos de cor verde-escura, uva-passa.
Zinco
O que é:
mineral da imunidade
Para que serve: ele participa de reações químicas em centenas de enzimas que regulam a função corporal (síntese de proteínas, reprodução celular, cicatrização de feridas). Por ser de difícil absorção, conseguimos absorver, de modo geral, apenas 30% do zinco nos alimentos que consumimos.
Sinais de deficiência do Zinco no organismo: unhas ficam fracas, descamam com facilidade, demorar a crescer e apresentam manchas brancas.
Onde encontrar: ostras, frutos do mar, peixes, levedo de cerveja, ovos, carne vermelha, aves, grãos integrais, nozes e sementes.
Cálcio
Para que serve: é importante para a saúde dos ossos e dentes assim como as unhas também precisam de cálcio.
Sinais de deficiência de Cálcio no organismo: as unhas perdem a força e dureza, ficam ressecadas e podem apresentar fendas verticais que se abrem sempre no mesmo lugar.
Onde encontrar: leite e laticínios, como queijo, iogurte e kefir, vegetais de folhas verde-escuro, como couve, brócolis, agrião, rúcula, bertalha, espinafre, repolho, quiabo, algas, sementes de gergelim, queijo tofuCuriosidade: para quem não quer a gordura dos queijos, a mesma medida de couve tem a metade da concentração de cálcio.
Enxofre
O que é:
mineral mais abundante no corpo humano e perde apenas para o cálcio e fósforo
Para que serve: é essencial para a síntese de colágeno, um componente vital para a saúde e flexibilidade das unhas, pele, cabelos, articulações, ossos e tendões. Sua reputação é de mineral da beleza, justamente pela sua ação direta na produção de colágeno. Também tem papel importante no metabolismo das vitaminas do complexo B, incluindo a biotina. Estimula a imunidade e luta contra os radicais livres.
Sinais de deficiência do Enxofre organismo: as unhas ficam duras, secas e sem flexibilidade, quebrando com facilidade bem rente à pele.
Onde encontrar: cebola, alho, repolho, couve, alface, algas, nozes, ovos, leite, carne, frutos do mar, aves.
Proteínas
O que é:
compostos orgânicos
Para que serve: uma dieta rica em proteínas ajuda a ter unhas fortes. Como a unha é feita de queratina (um tipo de proteína) ela precisa ser reposta para manter a força e a capacidade de crescimento. O colágeno forma a matriz do qual os sais minerais já citados anteriormente se fixam para deixar as unhas fortes e resistentes. Quando mais colágeno disponível, maior será a fixação destes minerais essenciais e, conseqüentemente, ocorre uma melhora no aspecto e crescimento das unhas.
Sinais de deficiência do Enxofre organismo: as unhas ficam duras, secas e sem flexibilidade, quebrando com facilidade bem rente à pele.
Onde encontrar: carne, aves, pescados e frutos do mar, ovos, leite, gelatina ou colágeno em pó, grãos integrais, quinua

terça-feira, 12 de abril de 2011

UMA VERDADE INCONVENIENTE

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore apresenta uma análise da questão do aquecimento global, mostrando os mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas.



Documentário Meninas

Evelin, 13 anos, está grávida de um jovem de 22 anos que deixou o tráfico de drogas recentemente. Luana, 15 anos, declara que planejou sua gravidez, pois desejava ter um filho só para ela. Edilene, 14 anos, espera um filho de Alex, que também engravidou sua vizinha Joice. Ao longo de um ano é acompanhado o cotidiano destas três jovens.












Filme Juno

Juno MacGuff (Ellen Page) é uma jovem de 16 anos que acidentalmente engravidou de Paulie Bleeker (Michael Cera), um grande amigo com quem transou apenas uma vez. Inicialmente ela decide fazer um aborto, mas ao chegar na clínica muda de idéia. Junto com sua amiga Leah (Olivia Thirlby) ela passa a procurar em jornais um casal a quem possa entregar o bebê assim que ele nascer, já que não se considera em condições de criá-lo. É assim que conhece Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), um casal com boas condições financeiras que está disposto a bancar todas as despesas médicas de Juno, além de dar-lhe uma compensação financeira caso ela queira. Juno recusa o dinheiro para si, mas decide que Vanessa e Mark ficarão com seu filho.


domingo, 3 de abril de 2011

Macetes Gerais


Distribuição eletrônica
Ordem energética de preenchimento dos subníveis:

1s - 2s - 2p - 3s - 3p - 4s - 3d - 4p - 5s - 4d - 5p - 6s - 4f - 5d - 6p - 7s - 5f - 6d -7p
Distribuição eletrônica em íons
 
•    Cátions: retirar os elétrons mais externos do átomo correspondente, ou seja, retirar elétrons primeiramente da camada de valência (o nível mais externo do átomo).
•    Ânions: deve-se preencher o subnível incompleto do átomo.

MACETES
Família 1A (Hidrogênio e Metais Alcalinos)
Uso: Para lembrar elementos da tabela periódica da familia dos alcalinos: H, Li, Na, K, Rb, Cs, Fr
Macete: "Hoje Li Na Kama Robinson Crusoe Francês
               "Hoje Li Na Kapa da Revista brasileira Coisas sobre a  França

Família 2A (Metais Alcalinos Terrosos)

Uso: Para lembrar a familia dos alcalinos terrosos: B, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra
Macete: "Bela Magrela Casou-se com o Senhor BaRão "
               "Beba Magnésio Caro Senhor BaRão "

Família 6A (Calcogênios)
Uso: Para lembrar a familia dos calcogênios: O, S, Se, Te, Po
Macete: "OS SeTe Porquinhos"
 
Família 7A (Halogênios)
Uso: Para lembrar a familia dos halogênios: F, Cl, Br, I, At
Macete: "Foi Clóvis Bornai que Incendiou Atenas!"


Elementos da Tabela Periódica

NOME DOS COMPOSTOS QUIMICOS (Familia 1a à 8a)
1A - LiNaK Robou Césio da França
Li- lítio, Na - sódio, K - potássio, Rb -rubídio, Cs - césio, Fr - francio
2A - Bela e Magnifica Casa do Sr BaRao
Be - berilio, Mg - magnesio, Ca - calcio, Sr - estroncio, Ba - bario, Ra -radio
3A - Belas Alunas Galinhas Indo Telefonar
B - boro, Al - aluminio, Ga - galio, In - indio, Tl-telurio
4A - Casou Silicia Germana com Senador Paraibano
--------Como a Simone Gerimunda Somente Pela Bunda!
C - Carbono, Si - Silicio, Ge - germanio, Sn - estanho, Pb - chumbo
5A - Nossos Pais Assam Saborosos Bifes
N - nitrogenio, P - fosforo, As - astato, Sb-antimonio, Bi - bismuto
6A - Os Sete Porquinhos
O - oxigenio, S - enxofre, Se - selenio, Te - telurio, Po- polonio
7A - Fiat Claro Branco Inteiramente Atolado
-------Foi Clóvis Bornai que Incendiou Atenas!
Flamengo Clube Brasileiro Inferior A todos
F - fluor , Cl - cloro, Br - bromo, I - iodo, At - astato

XXXHelio Negou Armas de Kriptonita ao Xerife Radonio
He - helio, Ne - neonio, Ar - argonio, Kr - kriptonio, Xe - xenonio, Rd - radonio
Tabela de Linus Pauling (subir)
Uso: Para gravar a ordem da tabela de Linus Pauling: s, p, d, f: 
Macete: Sapo Pula Dando Facadas,
_______Sebastião Pereira De Freitas,
_______Sepultura Para Defunto Fresco (novo)

Funções Inogârnicas
Quadrinho para Nomenclatura dos ácidos --(enviado por Lorena Guimarães, de Fortaleza)
Terminação do ácido      Terminação do Ânion
ídrico                                              eto
ico                                                   ato
oso                                                  ito

Macete: Bico de Pato, Mosquito Teimoso. O que sobra é IDRÍCO e ETO, que se relacionam.

Nomenclatura para Oxiácidos
Oxiácidos são ácidos que possuem oxigênio (enviado por Lorena Guimarães, de Fortaleza)

* Ácido + prefixo + Nome do Elemento + sufixo

NOX                     PREFIXO               SUFIXO

+7 -------                  per             ---      ico
+6, +5     ----            ñ tem               --  ico
+4, +3           ---       ñ tem                 --oso
+1 , +2               ---  hipo                  ---oso

Óxidos Anfóteros

Ordem: Sn As Al Pb Be Fe Zn Sb Mn Cr
Macete: SeNdo ASsim ALguém Passou GEl BEm FEdorentoZNho SoBre MiNha CaReca
(enviado por Lorena Guimarães, de Fortaleza)

Nomenclatura de Ácidos
Uso: Nomenclatura de acidos, troca-se ISO por OSO, ATO por ICO e ETO por IDRICO.
Macete: mosquITO teimOSO, te mATO te pICO, te mETO no vIDRICO

Principais ácidos terminados em ICO.
Você precisa primeiro escrever isso: N, C, B, Cl, S, P Si. Para isso, use a frase: "Não Como Bolo Claro, Só Pão Sírio". Depois disso, complete a tabela com a frase: "Hidrogênio: 1, 2, 3, 1, 2, 3, 4 e Oxigênio: 3, 3, 3, 3, 4, 4, 4!" E escreva enquanto fala e vá completando a tabelas. Para Hidrogênio, escreva do lado esquerdo, de cima para baixo. Para Oxigênio, escreva do lado direito, também de cima para baixo. No fim, você terá os ácidos. Com um pouco de treino, você monta essa tabela em questão de segundos. Veja como fica:
H1NO3
H2CO3
H3BO3
H1ClO3
H2SO4
H3PO4
H4SiO4

Isóbaros, Isótanos e Isótopos.

Isóbaros tem o mesmo numero de massa
isob A ros
Isotonos tem o mesmo numero de neutrons
isoto N os
Isotopos tem o mesmo numero de protons
isoto P os

sábado, 2 de abril de 2011

Como é feita a medição de tempo com o carbono 14?

por Reinaldo José Lopes
alterar tamanho da fonte
diminuir tamanho da fonte
aumentar tamanho da fonte
1. Essa medição é apenas uma das várias formas de datação histórica. O princípio de tudo é checar a proporção no objeto estudado do elemento químico carbono 14, forma instável do carbono, um dos principais componentes dos seres vivos. Por isso o método só serve para datar coisas orgânicas, como ossos, tecidos, madeira ou papel. O passo inicial é coletar uma amostra desses materiais
2. A amostra - que pode ter apenas alguns miligramas - é colocada num aparelho especial, o espectrômetro de massa, que é capaz de "contar" o percentual de átomos de carbono 14 presente nela. Os materiais orgânicos absorvem esse elemento químico ao longo da vida e param de fazê-lo quando morrem. A partir daí, o carbono 14 vai sumindo a uma taxa fixa
3. Tendo o percentual do elemento químico na amostra e a taxa com que ele some ao longo do tempo, já dá para estimar a idade do objeto. Mas há um limite: como o carbono 14 desaparece relativamente rápido, só dá para usar o método para datações de até 60 mil anos atrás. Além disso, a data obtida ainda precisa passar por mais uma etapa, a "calibragem" dos dados
4. É que a presença do carbono 14 na Terra mudou ao longo do tempo por causa de eventos naturais, como radiações cósmicas ou mudanças climáticas. Sabendo desses ciclos, os cientistas corrigem a data, levando em conta se era um período com maior ou menor presença do carbono 14 no planeta. Mesmo assim, a datação ainda tem margem de erro de mais de cem anos

Outros métodos de datação

Até tronco de árvore é usado para determinar períodos históricos
DENDROCRONOLOGIA
O nome quer dizer "cronologia das árvores", pois a fonte da datação é o tronco de algumas espécies. A cada ano de vida, certas árvores ganham um anel de crescimento. Ao contar o total de anéis do tronco encontrado, é possível estimar sua idade - e também de uma construção feita com ele. A dendrocronologia serve para datações de até uns 10 mil anos atrás
PALEOMAGNETISMO
O campo magnético da Terra vive trocando de lugar: a cada algumas centenas de milhares de anos, o Pólo Norte magnético vira Sul, e vice-versa. Essas mudanças ficam gravadas na posição dos átomos de ferro das rochas. Os cientistas analisam tais alterações para datar amostras de rochas de dezenas de milhões de anos

Como saber a idade das múmias do Egito?

Carbono 14
Erivanildo Lopes*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
O carbono 14 encontrado no corpo de uma múmia permite determinar a sua idade
É quase impossível que uma pessoa minimamente informada não saiba, nos dias atuais, algo sobre as múmias do antigo Egito. Normalmente, quando se fala na civilização egípcia, já vem à cabeça das pessoas tesouros, mistérios e maldições. Isso é muito potencializado pelos filmes de Hollywood, como "A múmia" e "O retorno da múmia". Essas produções hollywoodianas são exemplos do fascínio que aquela antiga civilização desperta no mundo ocidental. Agora, como é possível saber a idade de uma múmia?

A datação desses fósseis, como as múmias, geralmente é feita por meio do processo da quantificação de um tipo de carbono existente nos corpos dos animais e plantas em geral, o carbono 14. Esse elemento é, na verdade, um isótopo do carbono 12 e do carbono 13.

Cientificamente, significa dizer que o carbono - que tem número atômico fixo 6 (Z=6), o que equivale ao número de prótons do átomo - tem sua massa atômica (massa de prótons e nêutrons juntas) variável, ou seja, ela varia de acordo com as massas. Temos o carbono 12, que representa 98,9% de todo carbono na Terra, o carbono 13, que é encontrado a 1%, e o carbono 14, este em menor quantidade entre os três.

Características do carbono 14

A datação dos fósseis em geral é possível devido à peculiaridade do carbono 14 (C-14) ser radioisótopo ou simplesmente radioativo. Fenômeno que se caracteriza pela emissão de radiação alfa (α), composta por núcleos de hélio (He), radiação beta (β), composta de elétrons, e radiação gama (γ), uma forma de radiação eletromagnética parecida com raios X, porém mais energética.

Esse processo acaba por produzir outro fenômeno relacionado à radiação, o decaimento radioativo, que é o resultado de uma transformação natural de um isótopo de um elemento químico em um isótopo de outro. O processo se dá de modo natural até que a série radioativa alcance um elemento não radioativo. Ou seja, após o processo temos outro tipo de elemento.

O C-14 é produzido por reações nucleares resultantes do bombardeamento de nitrogênio 14 (N-14) por nêutrons presentes nos raios cósmicos na atmosfera. Depois de formado, o C-14, interagindo com gás oxigênio em condições específicas, sofre oxidação e forma o composto CO2, que, por sua vez, acaba circulando pela atmosfera, pela litosfera e pela biosfera.

Os seres vivos recebem o C-14 por meio do alimento e da água, mantendo um nível constante dele no corpo. Enquanto existir vida a porcentagem de C-14 no organismo da planta ou do animal será igual à porcentagem presente na atmosfera. Quando o ser morre, esse equilíbrio é perturbado, pois não há mais o acúmulo de carbono, porém o decaimento radiativo é mantido.

Contudo, essa atividade diminui com o passar do tempo. Após 5.730 anos, ela, que era de 14 desintegrações por minuto para cada grama do carbono (14 dpm/g), passa para 7 dpm/g. Em 11.460 anos ela será de 3,5 dpm/g - e assim por diante. Desse modo, quanto maior o período depois da morte, menos material dessa natureza permanece no corpo. Então, a datação é possível por meio da determinação da atividade de C-14 da amostra.

Quando o C-14 não funciona?

Algumas exceções são conhecidas para datação com o C-14, como o fato dos organismos não receberem a quantidade de C-14 igual à média do ambiente, mas estes casos geralmente são facilmente explicados.

Outra exceção é o caso do C-14 não fornecer resultados confiáveis para materiais com menos de 100 anos, pois ele não terá sofrido decaimento o suficiente para a sua determinação.

O método também não é adequado para materiais com mais de 40.000 anos. Isso devido ao fato de que após esse período já terão passado 7 meias-vidas do C-14 e seu nível de radiação terá decrescido até quase zero. Já as idades de milhões de anos são baseadas em outros métodos inorgânicos. Porém, as idades determinadas por carbono-14 parecem ser precisas quando comparadas aos nossos relatos históricos.

Manuscritos do Mar Morto e Sudário de Turim

Entre alguns casos em que foi empregada a técnica da datação pelo C-14, pode-se destacar o caso dos manuscritos do Mar Morto (as escrituras mais antigas já descobertas do Velho Testamento).

A coleção de manuscritos, descoberta por um pastor, teve sua autenticidade comprovada pelo método do C-14 ao se constatar a atividade do carbono radioativo em 11 dpm/g. Após calculo, verficou-se a idade de 2.000 anos, comprovando que os manuscritos do Mar Morto remontam ao tempo em que Cristo viveu.

Em outro caso chegou-se a uma conclusão diferente da obtida na análise dos manuscritos. O teste com o C-14 no Sudário de Turim, supostamente o manto que recobriu o corpo de Cristo após sua morte, mostrou que o linho utilizado na confecção do manto tinha sua origem entre os anos 1260 e 1390. Portanto, não poderia ser o sudário que recobrirá o corpo de Jesus. Essa conclusão é resultado de polêmica até os dias de hoje.

Ainda que os resultados do método de datação do C-14 provoquem polêmicas, ele é largamente empregado na arqueologia e na antropologia para a determinação da idade aproximada de diversos fósseis. As múmias características da civilização egípcia podem ter suas idades verificadas por esse método, pois o período do Antigo Egito, segundo historiadores e arqueólogos, compreendeu o período de 4.500 a.C. a 641 d.C., ou seja, dentro do intervalo de datação do C-14.

Bibliografia

  • FARIAS, R. F. A química do tempo: carbono 14. QNesc, v.16, 6-8, 2002.

  • KOTZ, J. C.; TREICHEL, Jr., P. M. Química geral 2 e reações químicas. São Paulo, Pioneira Thomson Learning, 2005