sábado, 28 de abril de 2012

Como funciona uma Célula Fotovoltaica?


A célula fotovoltaica é uma aplicação prática do efeito fotoelétrico, descoberto em 1887 pelo físico alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894) e explicado em 1905 por Albert Einstein (1879-1955). Quando a luz incide sobre certas substâncias, descola elétrons que, circulando livremente de átomo para átomo, formam uma corrente que pode ser armazenada. A célula fotovoltaica que transforma a luz (natural ou artificial) diretamente em eletricidade, é composta geralmente por uma placa de ferro recoberta por uma camada de selênio e uma película transparente de ouro. A luz atravessa a película, incide sobre o selênio e retira elétrons, que são atraídos pelo outro, um ótimo condutor de eletricidade. A película de ouro é conectada à placa de ferro, que recebe os elétrons e os devolve para o selênio, fechando o circulo e formando uma corrente contínua (como a das pilhas comuns), de pequena intensidade. Esse tipo de energia, comum em satélites de comunicação, só não é utilizado em larga escala devido ao seu baixo rendimento, servindo apenas para projetos experimentais e alguns tipos de relógios e calculadoras.

BIODIESEL NO JORNAL NACIONAL


Os perigos do metano…





No fim do mês passado um evento povoou os noticiários do país: “ SP: Após vazamento de gás metano, shopping fecha as portas e é multado.” Mas de onde vem esse metano? Metano é o gás de cozinha? Uma coisa de cada vez:
1º) O gás de cozinha tem origem em uma fração do petróleo , que em maior proporção apresenta hidrocarbonetos com 3 e 4 carbonos: essa fração recebe o nome de GLP, gás liquefeito de petróleo. No Brasil, a utilização mais comum para o GLP é o gás de butijão, especialmente o butano, por manter uma temperatura constante, e por ter uma chama limpa, não interferindo no sabor dos alimentos.
E o metano? Aí vai.
2º) O metano, (CH4), gás incolor e inodoro, é produzido através dos seguintes processos naturais:
- Decomposição de lixo orgânico;
- Digestão de animais herbívoros;
- Metabolismo de certos tipos de bactérias;
- Vulcões de lama;
- Extração de combustíveis minerais (principalmente o petróleo);
- Aquecimento de biomassa anaeróbica.
O shopping em questão, assim como um condomínio vizinho, foi construído em uma área anteriormente utilizada como lixão, que obviamente, produzirá gás metano pela decomposição do material orgânico presente no local. Ah, já ia me esquecendo, os motivos da interdição: se inalado, o metano pode causar asfixia, parada cardíaca, incosciência e até mesmo danos no sistema nervoso central; e ainda mais importante – quando adicionado ao ar, torna-se altamente explosivo!

http://www.blogintellectus.com.br/quimica/index.php/page/2/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

RADIOATIVIDADE


Radioatividade é o fenômeno pelo qual um núcleo instável emite espontaneamente entidades (partículas, ondas) numa reação nuclear denominada decomposição radioativa ou decaimento, transformando-se em outro núcleo mais estável.
As entidades emitidas pelo núcleo são denominadas de radiações.
O fenômeno da radioatividade é exclusivamente nuclear, isto é, ele se deve unicamente ao núcleo do átomo. Ela não é afetada por nenhum fator externo como pressão e temperatura.

Este processo foi descoberto, quase acidental-mente, por Henri Becquerel, um cientista francês, em 1896. Quando estudava fluorescência dos sais de urânio, descobriu que eles liberavam um novo tipo de radiação de alta energia, capaz de escurecer uma chapa fotográfica. Aparentemente, esta radiação nunca tinha sido detectada antes, apesar do elemento urânio ser conhecido há mais de um século.
Becquerel mostrou que a velocidade de emissão da radiação a partir de um sal de urânio [K2UO2(SO4)2 — sulfato duplo de Potássio e Uranilo] era diretamente proporcional à quantidade de urânio presente.
Havia uma exceção a esta regra. Um certo mineral de urânio denominado Pechblenda liberava radiação a uma velocidade quatro vezes maior do que se calculava com base no conteúdo de urânio. Em 1898, Marie e Pierre Curie, colegas de Becquerel na Universidade de Sourbone, tentaram encontrar o ingrediente ativo de Pechblenda. Eles isolaram uma fração de um grama de um novo elemento a partir de uma tonelada de minério. Este elemento era mais intensamente radioativo do que o urânio. Eles denominaram-no polônio, em homenagem à Polônia, o país de origem de Marie Curie. Seis meses mais tarde, os Curie isolaram outro elemento novo, fortemente radioativo: o rádio. O prêmio Nobel de Física, em 1903, foi concedido conjuntamente a Becquerel e aos Curie, devido ao feito realizado.
A radiação liberada na radioatividade natural pode ser separada por um campo elétrico ou magnético em três tipos distintos. A figura a seguir ilustra tal separação através de utilização de um campo elétrico.

Resumindo temos:
Tipos de radiação mais comuns 





Rica e liberal, Holanda se destaca pela tecnologia.

O mesmo mar que ameaça inundar o país é fonte de riqueza para os holandeses.

O Jornal da Record visitou a Holanda e mostrou, em uma série de reportagens, os encantos de um dos países mais ricos e liberais do mundo. Agora você pode rever todos os vídeos e saber mais sobre lugares como o Red Light District, onde mulheres expõem seus corpos à espera do próximo cliente, dia e noite. O bairro é um dos símbolos da liberdade e um dos principais pontos turísticos de Amsterdã. Em todo o país, o consumo de maconha e haxixe é permitido e a venda é liberada aos maiores de 18 anos nos cafés especializados, os coffee shops.
A Holanda também se destaca por atitudes ecologicamente corretas. Nas ciclovias do país é possível ver ciclistas vestidos para ir ao trabalho, à escola, fazer comprar ou qualquer outra atividade do cotidiano. A bicicleta é o meio de transporte de metade dos holandeses e o número de veículos é maior que o número de habitantes. Nas escolas, aprender a pedalar é disciplina obrigatória. Devido a adaptação da bicicleta como principal meio de transporte, o país oferece uma magnífica infraestrutura por todo o país, tendo até código de trânsito para elas.
E o meio-ambiente tem mesmo de ser uma preocupação no país, um dos mais ameaçados pelo aquecimento global, que pode levar à elevação do nível do mar. O nome oficial do país já explica muito: Nederlanden, quer dizer Terra Baixa, em holandês. Mais de 60% da população do país vive abaixo do nível do mar. Ao longo dos séculos, os holandeses fizeram gigantescas e sofisticadas obras de engenharia, que lhes têm permitido barrar o avanço das águas.
Do mar também vem a riqueza. Roterdã é a porta de entrada para um mercado de 500 milhões de consumidores, e um dos principais centros logísticos e industriais do mundo. O porto da cidade é o maior de toda a Europa, e o terceiro mais movimentado do mundo. Um dos mais famosos terminais tem o assustador nome de Fantasma. Esse nome é porque os caminhões não precisam de motoristas, nem os guindastes de operadores. Tudo é informatizado e controlado em uma torre, via satélite e controladores, como um vídeo game.
Veja isso e muito mais nos vídeos da série:
Conheça a liberdade holandesa

Saiba como a tecnologia ajuda a Holanda a driblar o avanço das águas

Metade da população da Holanda usa a bicicleta como meio de transporte

Holanda quer sediar a Copa de 2018

Conheça o terminal fantasma de Roterdã, na Holanda

Conheça as inúmeras atrações que levam milhares de turistas à Holanda

G1 - Professor de geografia fala sobre biocombustíveis


HOLANDA: O PAÍS DAS BICICLETAS

quinta-feira, 26 de abril de 2012

O que é seqüestro de carbono?

O que é seqüestro de carbono?
Cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono.
por Texto Rafael Tonon
É a absorção de grandes quantidades de gás carbônico (CO2) presentes na atmosfera. A forma mais comum de seqüestro de carbono é naturalmente realizada pelas florestas. Na fase de crescimento, as árvores demandam uma quantidade muito grande de carbono para se desenvolver e acabam tirando esse elemento do ar. Esse processo natural ajuda a diminuir consideravelmente a quantidade de CO2 na atmosfera: cada hectare de floresta em desenvolvimento é capaz de absorver nada menos do que 150 a 200 toneladas de carbono.
É por essas e outras que o plantio de árvores é uma das prioridades para a diminuição de poluentes na atmosfera terrestre. “A recuperação de áreas plantadas, que foram degradadas durante décadas pelo homem, é uma das possibilidades mais efetivas para ajudar a combater o aquecimento global”, afirma Carlos Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.
Porém não é a única: já existem estudos avançados para realizar o que os cientistas chamam de seqüestro geológico de carbono. É uma forma de devolver o carbono para o subsolo. Os gases de exaustão produzidos pelas indústrias são separados através de um sistema de filtros que coletam o CO2. Esse gás é comprimido, transportado e depois injetado em um reservatório geológico apropriado – que podem ser campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase final de exploração), aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea com água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão que foram encontradas no solo. (veja infográfico ao lado)
“Os reservatórios geológicos são altamente eficazes para aprisionar fluidos em profundidade. Do contrário, o forte terremoto que causou o tsunami na Ásia teria rompido diversos depósitos geológicos naturais. No entanto, nenhum campo de gás natural ou petróleo vazou”, explica o geólogo José Marcelo Ketzer, coordenador do Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono (Cepac). Ketzer lembra ainda que os campos de petróleo ou gás natural guardaram esses fluidos por milhões de anos e que eles permaneceriam intactos se o homem não resolvesse trazê-los para a superfície.

Solução que vem da terra
Saiba como é possível seqüestrar o carbono do ar e deixá-lo enterrado para sempre, no cativeiro
O gás carbônico é separado no processo de exaustão das indústrias por meio de um sistema de filtros. Esse gás é comprimido e transportado até um local geológico. Ali, o gás é injetado em 3 tipos de reservatório: campos de petróleo maduros (já explorados ou em fase final de exploração), aqüíferos salinos (lençóis de água subterrânea com água salobra não aproveitável) ou camadas de carvão.
1. Nas árvores
Em fase de crescimento, as árvores são verdadeiros aspiradores de CO 2 da atmosfera. O tronco de uma árvore é 80% composto de carbono, portanto não é de admirar que elas suguem, por hectare, 150 a 200 toneladas de CO 2 do ar. Uma árvore, sozinha, é capaz de absorver 180 quilos de CO 2.
2. Camadas de carvão
Assim como nos campos de petróleo, a injeção de carbono em reservas de carvão também pode ser lucrativa: o carvão retém o CO 2 e libera no processo o gás natural, que pode ser explorado e comercializado. Nos depósitos localizados em profundidades muito grandes, o gás carbônico pode ser armazenado.
3. Campos de petróleo
Os poços maduros, onde não há mais produção de petróleo e gás, podem se transformar em grandes depósitos de CO 2. Seria dar apenas mais um passo, uma vez que as petrolíferas já injetam o gás carbônico em campos maduros de petróleo para, por intermédio dessa pressão, aumentar o potencial de extração neles.
4. Aqüíferos salinos
Nestes enormes mantos de água no subsolo, a água é tão salobra que não serve para o consumo. Dessa forma, eles seriam uma ótima alternativa para estocar carbono. Trata-se das formações com mais capacidade de armazenar CO 2: os especialistas estimam que os aqüíferos possam reter até 10 mil gigatoneladas do gás

sábado, 21 de abril de 2012

Regras para determinação do nox


 





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