Pesquisa da UFPR revelou que os orgânicos têm mais fibra alimentar, proteína e minerais como ferro e potássio. Eles tinham também menos nitratos e nitritos, que podem ser cancerígenos e provocar má formação.
“Eu tenho os alimentos sem agrotóxico, tenho uma criança mais saudável, tenho uma alimentação em que eu confio mais. Estou levando muito mais saúde para casa, com certeza”, afirma Larissa.
Esse é o começo de uma mudança de hábitos do consumidor que anda cada vez mais exigente. Já não basta parecer saudável, afinal aparência não é tudo. O consumidor agora também quer saber de onde vem o que ele está comendo e como o que ele põe no prato foi produzido. A busca por alimentos orgânicos é, no fundo, a busca por uma espécie de selo de qualidade, uma garantia de que o que ele come hoje não vai fazer nenhum mal à saúde, nem agora nem no futuro.
Os alimentos orgânicos passaram por um teste na Universidade Federal do Paraná (UFPR). “O mais importante não é só o que eles têm, mas o que eles não têm, e o que eles não têm é contaminação por agrotóxicos. Então, recomendam-se os orgânicos”, aposta a química Sônia Stertz, da UFPR.
A pesquisadora Sônia foi a campo. O que ela colheu nas plantações próximas a Curitiba foi direto para o laboratório. E dez alimentos passaram pelos testes: agrião, alface, batata, couve-flor, espinafre, tomate-cereja, tomate-salada, morango, pepino e cenoura. Conclusão: os orgânicos levaram vantagem em relação aos alimentos cultivados com uso de produtos químicos.
“Apresentavam maior concentração de nutrientes, quando comparados aos convencionais, como fibra alimentar, proteína, açúcares e também alguns minerais como ferro, potássio e selênio”, explica a pesquisadora.
Algumas amostras se destacaram na pesquisa, como é caso da batata e do morango. Não é à toa que o agricultor Isaías José Pereira hoje vive todo orgulhoso. “Os morangos têm uma concentração maior de açúcar com vários minerais como cálcio, sódio, potássio e selênio, com teores mais elevados que os convencionais. Isso é muito positivo”, afirma a química da UFPR.
O alimento orgânico é saudável, bonito e saboroso. Há dez anos, o agricultor mineiro Isaías trocou o plantio convencional pela produção de morangos orgânicos. Foi depois de observar um fenômeno curioso na sua propriedade. O canteiro que recebia agrotóxico estava cheio de ácaro. Em outro terreno meio abandonado, sem veneno, os morangos cresciam bonitos.
“Eu fui vendo aquilo e eu pensei: o quê que está errado? Lá na lavoura abandonada, estava cheinho de predador natural. E na convencional, o predador não chegava porque tinha veneno”, conta Isaías.
O agricultor viu que não precisava mais do agrotóxico. É no que todas as pessoas que vão a uma feira de orgânicos também acreditam.
A pesquisa da Universidade Federal do Paraná também mostrou que os alimentos orgânicos testados em laboratório tinham menos nitratos e nitritos, substâncias que podem ser cancerígenas e provocar má formação genética.
Esse é o começo de uma mudança de hábitos do consumidor que anda cada vez mais exigente. Já não basta parecer saudável, afinal aparência não é tudo. O consumidor agora também quer saber de onde vem o que ele está comendo e como o que ele põe no prato foi produzido. A busca por alimentos orgânicos é, no fundo, a busca por uma espécie de selo de qualidade, uma garantia de que o que ele come hoje não vai fazer nenhum mal à saúde, nem agora nem no futuro.
Os alimentos orgânicos passaram por um teste na Universidade Federal do Paraná (UFPR). “O mais importante não é só o que eles têm, mas o que eles não têm, e o que eles não têm é contaminação por agrotóxicos. Então, recomendam-se os orgânicos”, aposta a química Sônia Stertz, da UFPR.
A pesquisadora Sônia foi a campo. O que ela colheu nas plantações próximas a Curitiba foi direto para o laboratório. E dez alimentos passaram pelos testes: agrião, alface, batata, couve-flor, espinafre, tomate-cereja, tomate-salada, morango, pepino e cenoura. Conclusão: os orgânicos levaram vantagem em relação aos alimentos cultivados com uso de produtos químicos.
“Apresentavam maior concentração de nutrientes, quando comparados aos convencionais, como fibra alimentar, proteína, açúcares e também alguns minerais como ferro, potássio e selênio”, explica a pesquisadora.
Algumas amostras se destacaram na pesquisa, como é caso da batata e do morango. Não é à toa que o agricultor Isaías José Pereira hoje vive todo orgulhoso. “Os morangos têm uma concentração maior de açúcar com vários minerais como cálcio, sódio, potássio e selênio, com teores mais elevados que os convencionais. Isso é muito positivo”, afirma a química da UFPR.
O alimento orgânico é saudável, bonito e saboroso. Há dez anos, o agricultor mineiro Isaías trocou o plantio convencional pela produção de morangos orgânicos. Foi depois de observar um fenômeno curioso na sua propriedade. O canteiro que recebia agrotóxico estava cheio de ácaro. Em outro terreno meio abandonado, sem veneno, os morangos cresciam bonitos.
“Eu fui vendo aquilo e eu pensei: o quê que está errado? Lá na lavoura abandonada, estava cheinho de predador natural. E na convencional, o predador não chegava porque tinha veneno”, conta Isaías.
O agricultor viu que não precisava mais do agrotóxico. É no que todas as pessoas que vão a uma feira de orgânicos também acreditam.
A pesquisa da Universidade Federal do Paraná também mostrou que os alimentos orgânicos testados em laboratório tinham menos nitratos e nitritos, substâncias que podem ser cancerígenas e provocar má formação genética.
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