quinta-feira, 24 de março de 2011

Cronologia da Quimica


3000 a.C. Os egípcios produziram bronze — uma liga de cobre e estanho.

450 a.C. O filósofo grego Empedocles estabeleceu que todas as substâncias são feitas de uma combinação de quatro elementos — terra, ar, fogo e água — uma ideia que foi desenvolvida por Platão e Aristóteles, mantendo-se durante mais de 2 000 anos.

400 a.C. O filósofo grego Demócrates defendeu a teoria de que a matéria consistia fundamentalmente de partículas pequenas e indivisíveis, átomos.

1 d.C. Já se conhecia o ouro, a prata, o cobre, o chumbo, o ferro, o estanho e o mercúrio.

200 Já se conheciam as técnicas para fazer soluções, filtrações e destilações.

Sécs. VII-XVII A química era denominada por alquimia, uma tentativa de transformar metais não preciosos, como o chumbo e cobre, em ouro. Embora não passasse de um sonho, esta tentativa levou à descoberta de muitos produtos químicos e novas técnicas, tais como a sublimação e a destilação.

séc. XII O álcool foi destilado na Europa pela primeira vez.

1242 A pólvora foi introduzida na Europa vinda do Extremo Oriente.

1620 Francis Bacon explicou o método científico do raciocínio, no seu livro Novum Organum.

1650 A Universidade de Leyden nos Países Baixos montou o primeiro laboratório de química.

1661 Robert Boyle definiu um elemento como qualquer substância que não pode ser dividida em substâncias ainda mais pequenas. Afirmou ainda que a matéria é composta por «corpúsculos» (átomos) de várias espécies e tamanhos, capazes de formarem grupos, sendo que cada um deles constitui uma substância química.

1662 Boyle descreveu a relação inversa entre o volume e a pressão de uma determinada massa de gás (Lei de Boyle).

1697 Georg Stahl propôs a teoria errada de que as substâncias ardem porque são ricas numa certa substância chamada flogisto.
1755 Joseph Black descobriu o dióxido de carbono.

1774 Joseph Priestley descobriu o oxigênio, que chamou de «ar deflogisticado». Antoine Lavoisier demonstrou a sua lei da conservação de massa.

1777 Lavoisier mostrou que o ar é constituído de uma mistura de gases e revelou que um destes — o oxigênio — é a substância necessária para ocorrer uma combustão (arder) e uma oxidação.
 
1781 Henry Cavendish demonstrou que a água é um composto.

1792 Alessandra Volta demonstrou as séries eletroquímicas.
 
1807 Humphry Davy passou uma corrente eléctrica através de compostos fundidos (o processo da eletrólise) com o fim de isolar elementos, tais como o potássio, que nunca foram separados por meios químicos. Jöns Berzelius alvitrou que químicos produzidos pelos seres vivos deveriam ser denominados «orgânicos».

1808 John Dalton publicou a sua teoria atómica, na qual afirmava que cada elemento consiste em partículas iguais indivisíveis — chamadas átomos — que diferem dos átomos de outros elementos nas suas massas; também elaborou uma lista de massas atômicas comparativas. Joseph Gay-Lussac proclamou que os volumes dos gases que combinam quimicamente entre si estão em razões simples.
 
1811 Publicação da hipótese de Amedeo Avogadro sobre a relação entre o volume e o número de moléculas de um gás e a sua temperatura e pressão.
 
1813-14 Berzelius delineou os símbolos químicos e as fórmulas ainda hoje usados para representar elementos e compostos.

1828 Franz Wöhler converteu o cianato de amónio em uréia — a primeira síntese de um composto orgânico a partir de uma substância inorgânica.

1832-33 Michael Faraday expôs as leis da electrólise e adoptou o termo «íon» para as partículas que pensava serem responsáveis pelo transporte da corrente elétrica.

1846 Thomas Graham explicou a sua lei de difusão.

1853 Robert Bunsen inventou o bico de Bunsen.
 
1858 Stanislao Cannizzaro mostrou a diferença entre pesos atómicos e moleculares (massas).

1861 O químico alemão Friedrich Kekulé definiu a química orgânica como sendo a química dos compostos de carbono.

1864 John Newlands inventou a primeira tabela periódica dos elementos.

1869 Dmitri Mendeleyev expôs a sua tabela periódica dos elementos (baseada na massa atómica), deixando espaços para os elementos que ainda não tinham sido descobertos.

1874 Jacobus van't Hoff demonstrou que as quatro ligações do carbono estão distribuídas em forma de tetraedro e que os compostos de carbono podem, portanto, ser tridimensionais e assimétricos.

1884 O químico sueco Svante Arrhenius demonstrou que os electrólitos (soluções ou compostos liquefeitos que conduzem electricidade) se dissociam em iões, átomos ou grupos de átomos que transportam a carga elétrica positiva ou negativa.

1894 William Ramsey e Lord Rayleigh descobriram o primeiro gás inerte, o argônio.

1897 J. J. Thomson descobriu o elétron.

1901 Mikhail Tsvet inventou o papel cromatográfico como um meio de separação de pigmentos.
 
1909 Sören Sörensen inventou a escala de pH.

1912 Max von Laue mostrou que os cristais eram compostos por conjuntos regulares e repetidos de átomos, ao estudar a forma como difratam os raios X.

1913-14 Henry Moseley igualou o número atômico de um elemento com a carga positiva no seu núcleo e elaborou a tabela periódica, baseada no número atómico, que ainda hoje é usada.

1916 Gilbert Newton Lewis explicou a ligação covalente entre átomos, como sendo uma distribuição de elétrons.

1927 Nevil Sidgwick publicou a sua teoria sobre valências, baseada nos números de electrões nas órbitas circulares dos íons.

1930 Arne Tiselius inventou a electroforese, que separa partículas em suspensão num campo elétrico.

1932 Harold Urey descobriu o deutério (hidrogénio pesado), um isótopo do hidrogênio.

1940 Edwin McMillan e Philip Abelson mostraram que elementos novos com um número atômico mais alto do que o do urânio podem ser obtidos bombardeando urânio com neutrôns e sintetizaram o primeiro elemento transurânico, o neptúnio.

1942 Glenn T. Seaborg e Edwin McMillan sintetizaram o plutônio pela primeria vez.

1950 Derek Barton deduziu que algumas das propriedades dos compostos orgânicos são afetadas pela orientação dos seus grupos funcionais (o estudo dos quais se tornou conhecido como a análise conformacional).

1954 Foram sintetizados o einsteínio e o férmio.
 
1955 Ilya Prigogine descreveu as propriedades termodinâmicas dos processos irreversíveis (as transformações de energia que se dão, por exemplo, em muitas reações dentro de células vivas).

1962 Neil Bartlett preparou o primeiro composto de um gás inerte, o hexafluoroplatinato de xenônio; anteriormente, pensava-se que os gases inertes não podiam participar numa reação química.

1965 Robert B. Woodward sintetizou os compostos orgânicos complexos.
 
1981 Os químicos Roald Hoffmann dos EUA e Kenichi Fukui do Japão aplicaram a mecânica quântica para prever o curso das reações químicas.

1982 Foram sintetizados o elemento 109 e o unilênio.

1985 Harold Kroto e David Walton da Universidade de Sussex, em Inglaterra, descobriram os fulerenos, uma nova família de sólidos constituídos por coberturas fechadas de átomos de carbono.

1987 Os químicos Donald Cram e Charles Pederson dos EUA e Jean-Marie Lehn da França criaram moléculas artificais que imitam as reações químicas vitais dos processos de vida.

1990 Jean-Marie Lehn, Ulrich Koert e Margaret Harding relataram a síntese de um novo tipo de compostos chamados núcleohelicados que mantinham a estrutura em dupla hélice do DNA, mas com o interior virado para fora.

1993 Químicos norte-americanos da Universidade da California e do Scripps Institute sintetizaram a rapamicina, um dos grupos de complexos, antibióticos naturais e imunosupressores que estão a ser testados como agentes anticancerosos.

1994 Descobertos os elementos 110 e 111, em Darmstadt, Alemanha.
 
1996 escoberto o elemento 112, em Darmstadt, Alemanha

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